terça-feira, 4 de agosto de 2009

TEMOS QUE CUIDAR DO MEIO AMBIENTE.
Pássaros da Amazônia Associados ao Bambu
Nota. Esse artigo online é continuamente atualizado e revisado logo que resultados de novas pesquisas científicas tornam-se disponíveis. Portanto, apresenta as últimas informações sobre os tópicos abordados.
Nesse artigo, continuaremos a estudar os animais sul-americanos associados ao bambu, mantendo o foco na bacia Amazônica. No artigo anterior, analisamos Pássaros e Mamíferos associados ao Bambu na Mata Atlântica do Brasil, Argentina e Paraguai.
Bambu e a Biodiversidade de Pássaros na Amazônia
As áreas de floresta tropical localizadas nas planícies da Amazônia possuem o mais alto número de espécies de pássaros do mundo, algumas com mais de 550 espécies (Kratter, 1997). Um dos motivos dessa excepcional riqueza de espécies de pássaros é a imensa variedade de florestas e outros habitats na Amazônia. Para determinar a contribuição do bambu à riqueza total de espécies de pássaros, Kratter pesquisou pássaros que viviam em extensivos arbustos de bambu gigante (Guadua weberbaureri) ao longo do rio Tambopata, no Peru, um tributário do rio Amazonas. Ele constatou que 25 entre cerca de 440 espécies de pássaros que viviam na área estavam confinadas aos arbustos de bambu. Portanto, esse estudo demonstrou que os pássaros que dependiam do bambu compreendiam uma parte significativa (6%) da biodiversidade total de pássaros da área.
No leste da Amazônia, Zimmer et al. (1997) pesquisaram os pássaros da Região de Alta Floresta no estado de Mato Grosso, Brasil. Entre as 474 espécies de pássaros registradas na área, 18 estavam confinadas a talhões de bambu dentro da floresta. Portanto, 4% do total de espécies de pássaros da Região de Alta Floresta eram especializadas em bambu.
Espécies de Pássaros Confinadas a Arbustos de Bambu
Agora apresentamos uma lista de espécies de pássaros confinadas a arbustos de bambu na Amazônia. É difícil compilar esse tipo de lista porque algumas espécies demonstram uma variação em sua dependência do bambu. Por exemplo, no estado do Mato Grosso, o barranqueiro-de-coroa-castanha (Automolus rufipileatus) é reportado como confinado grandemente a talões de bambu na floresta (Zimmer et al. 1997). No leste do Peru, a mesma espécie também está grandemente associada ao bambu, mas sabe-se que isso também ocorre em canas (Gynerium sp.) e espaços de quedas de árvores (Kratter, 1997). A maria-cabeçuda (Ramphotrigon megacephala), uma espécie encontrada na Amazônia e na Mata Atlântica é outro exemplo. Na Amazônia, esse pássaro foi reportado como “bastante ou totalmente confinado a arbustos de bambu”, enquanto na Mata Atlântica no sudeste do Brasil, “parece ser encontrado onde o bambu é um componente dominante do sub-bosque da floresta (Ridgely e Tutor, 1994)". A variação da associação com o bambu pode ser o resultado de muitos fatores diferentes, como a variação no número de inimigos (concorrentes ou predadores) ou a escassez de arbustos de bambu para as espécies de pássaros que dependem dessa planta.
Reconhecendo que a dependência do bambu pode variar de região para região, nossa lista inclui todas as espécies de pássaros reportadas como confinadas a arbustos de bambu em pelo menos uma das regiões da Amazônia. Nossa lista foi compilada a partir dos estudos de Parker (1982), Pierpoint e Fitzpatrick (1983), Terborgh et al. (1984); Parker e Remsen (1987), Ridgely e Tutor (1989, 1994), Parker et al. (1997), Zimmer et al. (1997), Kratter (1997) e Aleixo et al. (2000). Ela compreende as 34 espécies relacionadas abaixo:
Inhambu-guaçu (Crypturellus obsoletus) Saci-pavão (Dromococcyx pavoninus) Rapazinho-de-boné-vermelho (Bucco macrodactylus) Tanguru-pará (Monasa flavirostris) Freirinha-de-coroa-castanha (Nonnula ruficapilla) Picapau-anão-ferrugem (Picumnus rufiventris) Picapau-lindo (Celeus spectabilis) Arapaçu-de-bico-torto (Campylorhamphus trochilirostris) João-do-norte (Synallaxis cabanisi) Puruchém (Synallaxis cherriei) Limpa-folha-de-bico-virado (Simoxenops ucayalae) Barranqueiro-de-coroa-castanha (Automolus rufipileatus) Barranqueiro-escuro (Automolus melanopezus) Barranqueiro-ferrugem (Automolus rubiginosus) Barranqueiro-de-topete (Anabazenops dorsalis) Choca-do-bambu (Cymbilaimus sanctaemariae) Choca-lista (Thamnophilus aethiops) Choquinha-de-flanco-branco (Myrmotherula axillaris) Choquinha-de-ihering (Myrmotherula iheringi) Choquinha-ornada (Myrmotherula ornata) Choquinha-de-bando (Microrhopias quixensis) Trovoada-listrada (Drymophila devillei) Formigueiro-do-bambu (Percnostola lophotes) Formigueiro-de-goeldi (Myrmeciza goeldii) Formigueiro-de-cauda-castanha (Myrmeciza hemimelaena) Chororó-de-Manu (Cercomacra manu) Torom-torom (Hylopezus berlepschi) Marianinha-amarela (Capsiempis flaveola) Maria-de-peito-machetado (Hemitriccus flammulatus) Tiririzinho-de-bochecha-branca (Poecilotriccus albifacies) Maria-cabeçuda (Ramphotrigon megacephala) Maria-de-cauda-escura (Ramphotrigon fuscicauda) Garrincha-de-bigode (Thryothorus genibarbis) Papa-capim-cigarra (Sporophila schistacea)
Um pássaro de especial interesse nessa lista é o pica-pau lindo (Celeus spectabilis), um pica-pau especializado em alimentar-se das formigas que vivem dentro de troncos ocos de bambu (Kratter 1997, 1998).
A lista acima contém apenas espécies de pássaros confinadas a arbustos de bambu. Outras espécies podem ocorrer em florestas mistas, ser especializadas em forragem em bambu ou usá-lo como cobertura, mas não foram incluídas na lista porque ocorrem fora de talhões puros de bambu. Entretanto, nos vários habitats onde esses pássaros ocorrem, o bambu pode ser um elemento muito significativo ou importante dentro de sua ecologia.



Ao contrário do que muitos pensam, as aranhas não são insetos.Juntamente com os escorpiões, os carrapatos e os ácaros, as aranhas pertencem à classe dos aracnídeos e ao filo dos artrópodes, que inclui, além dos aracnídeos, a classe dos insetos, dos crustáceos e outras.
Origem da palavra aranha:Foi o vocábulo grego aráchneque deu origem à palavra aranha e ao termo aracnídeo, que designa a classe à qual pertencem esses pequenos animais.









O que é Ecologia ?





A palavra “Ecologia” pode ser entendido como o estudo da nossa natureza ou o estudo do ambiente. Em outras palavras, a Ecologia é o estudo das interações dos seres vivos entre si e com o meio que os cercam. Deste modo, a Ecologia estuda os seres vivos acima do nível do organismo individual. Ela estuda, portanto, a população, a comunidade, o ecossistema e a biosfera, estando presentes neste meio os fatores químicos, físicos e biológicos. Esta é a nossa Ecologia!
Qual a sua importância?
A importância da Ecologia é para entendermos que nenhum organismo, sendo ele uma bactéria, um fungo, uma alga, uma árvore, um verme, um inseto, uma ave ou o homem, pode existir sem interagir com outros ou com ambiente físico no qual ele se encontra. A Ecologia se preocupa com a preservação e a conservação dos recursos naturais e o respeito a natureza.


Biodiversidade:

Para saber o que é a biodiversidade, consideramos em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, como os genes contidos em cada indivíduo, e as relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente outros.A diversidade biológica está presente em todo lugar: nos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas. A diversidade genética possibilitou a vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão no Centro dos ecossistemas. Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, no o caso da Amazônia e sua vegetação.


Biopirataria:


De modo geral, biopirataria significa a apropriação de conhecimento e de recursos genéticos de comunidades de agricultores e comunidades indígenas por indivíduos ou por instituições que procuram o controle exclusivo do monopólio sobre estes recursos e conhecimentos.. Biopirataria consiste no ato de aceder a ou transferir recurso genético (animal ou vegetal) e conhecimento tradicional associado à biodiversidade, sem a expressa autorização do Estado de onde fora extraído o recurso ou da comunidade tradicional que desenvolveu e manteve determinado conhecimento ao longo do tempo. A biopirataria envolve ainda a não-repartição justa e eqüitativa - entre Estados, corporações e comunidades tradicionais - dos recursos advindos da exploração comercial ou não dos recursos e conhecimentos transferidos.*

sábado, 27 de junho de 2009

Formiga
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Superordem: Endopterygota
Ordem: Hymenoptera

As formigas, o grupo mais popular dentre os insetos, são interessantes porque formam níveis avançados de sociedade.
Embora nem todas as espécies de formigas construam formigueiros, muitas fazem autênticas obras de engenharia, normalmente subterrâneas, com um complexo sistema de túneis e câmaras com funções especiais - para o armazenamento de alimentos, para a rainha, o "berçário", onde são tatadas as larvas, etc.
As sociedadas das formigas são organizadas por divisão de tarefas. As tarefas podem ser distribuídas pelo tamanho e/ou pela idade do indivíduo.
A reprodução é realizada pela rainha e pelos machos, ela vive dentro do formigueiro e é maior que as restantes formigas. A rainha perde as asas depois de fecundada e durante toda a sua vida põe ovos. Os machos aparecem apenas quando é necessário fecundar uma nova rainha, depois da fecundação, eles não são autorizados a entrar no formigueiro e geralmente morrem rapidamente.
As restantes funções (procura de alimentos, construção e manutenção do formigueiro e sua defesa) são realizadas por fêmeas estéreis, as obreiras.
Existem também outras 2 funções: a de operário e a de soldado. As operárias tomam conta da cria (ovos, larvas e pupas), fazem a limpeza do formigueiro e coletam o alimento. Já as formigas soldados, guardam a entrada do foemigueiro sem descanso.
Desde a etapa em que são ovos, até se tornarem adultas, as formigas demoram entre 6 a 10 semanas. Em geral as operárias podem viver alguns meses, com algumas espécies podendo viver aproximadamente 3 anos. As rainhas vivem mais do que as operárias, sendo que a maios longevidade foi registrada na espécie Pogonomyrmex owyheei, que atingiu uma idade de 30 anos. As formigas aparentemente vivem mais quando são alimentadas com o mel de rainha.






segunda-feira, 1 de junho de 2009

Assunto desse blog




Este blog trata de assuntos sobre o Meio Ambiente e suas formas de preservá-lo.
Curiosidades ambientais, jogos ambientais e variedades.